- Área: 1200 m²
- Ano: 2019
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Fotografias:DOF Sky|Ground
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Fabricantes: AutoDesk, MAG, TGSG, TOA, Trimble
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Baan 33 começou como um experimento de projeto arquitetônico da relação espacial entre um requisito programático de uso misto de uma residência privada de seis quartos e quatro unidades de apartamentos comerciais. Devido ao contexto urbano circundante e à exigência fornecida pelo proprietário, a organização arquitetônica geral é estrategicamente organizada para fornecer a todos os usuários a maior quantidade de privacidade, enquanto ainda mantém uma estreita conexão com o ambiente natural.
A a parte residencial está posicionada no térreo, onde pode estar intimamente ligada à natureza. Do segundo pavimento para o quinto, a parte residencial é posicionada de frente para a rua, tendo conato com a vista o contexto circundante, enquanto os apartamentos comerciais são posicionados em direção aos fundos, separados pelos pavimentos.
A fim de maximizar a privacidade para o proprietário da casa e os inquilinos comerciais, duas rotas de circulação separadas foram criadas exclusivamente para cada função. O núcleo de circulação e a área comercial estão posicionados nos setores leste e sul, onde são cercados pelos arranha-céus vizinhos. A circulação vertical para a residência particular é deliberadamente posicionada separando a parte comercial da residencial, fornecendo privacidade para os residentes e inquilinos. Em conjunto com o conceito de organização programática, o conceito do Baan 33 é criar uma conexão entre os moradores e a natureza através da subtração da massa, fornecendo ventilação e iluminação natural para os espaços.
Embora sua aplicação diversa gere diferentes resultados espaciais, essa linguagem arquitetônica de subtração em massa resulta em uma forma coesa em geral. A massa que abriga os espaços comerciais é deduzida em blocos menores, mantendo o envelope do edifício intacto, pois protege o edifício do ganho de calor gerado pelo intenso sol do oeste. Além disso, um vazio vertical que se estende do espaço interior à linha externa do telhado é subtraído da massa, permitindo a ventilação cruzada, através do efeito de flutuabilidade, para resfriar naturalmente todo o edifício.
Para a parcela residencial, a massa do sul é completamente removida, proporcionando à residência a melhor vista possível. O vazio é então substituído por espaços de transição que funcionam como um terraço externo e um dispositivo de sombreamento para o espaço interior. Onde na parte comercial, o envelope do edifício é mantido como paredes sólidas, a residência particular utiliza revestimento de alumínio expandido como envelope. Essa estratégia material é capaz de fornecer simultaneamente sombreamento, ventilação e permeabilidade visual. Além disso, como resposta ao espaço limitado do terreno, uma área comum é colocada no telhado, acessível pelos moradores da casa e pelos inquilinos dos comércios.